segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Dia Mundial da Osteoporose


O dia Mundial da Osteoporose assinala-se hoje como alerta de uma doença incapacitante, que enfraquece os ossos e atinge grande parte das mulheres. Os dados conhecidos referem que em Portugal, uma em cada cinco mulheres com mais de cinquenta anos sofre da doença.
A Osteoporose é uma doença metabólica em que os ossos se vão tornando mais frágeis, conduzindo a um risco acrescido de fractura, em particular na anca, coluna vertebral e membros superiores.
As mulheres em situação de pós-menopausa são as que estão mais expostas à doença, mas também os homens são atingidos, à razão de três mulheres para cada homem.
A menopausa, a idade ou o historial familiar são razões para a doença,mas também uma alimentação deficiente, a falta de exercício, o consumo de álcool e de tabaco, bem como o baixo peso, são apontados como causas para o seu desenvolvimento.
Os dados mais recentes dão conta de cerca de 500 mil pessoas com Osteoporose, mas que apenas 200 mil doentes estão diagnosticados e a receber tratamento.
Os dados são da Direcção-Geral de Saúde que aponta ainda que cerca de 9500 portugueses sofrem anualmente fracturas na anca devido a esta doença, e que entre 20 a 30 po cento dos doentes com fractura da anca morrem no ano seguinte à rotura, e, cerca de 40 por cento ficam com incapacidade grave.
Ainda segundo a Direcção-Geral de Saúde esta doença e os tratamentos que são necessários, custam ao Estado anualmente cerca de 52 milhões de euros em cuidados hospitalares.
Um estudo recente da Associação Nacional Contra a Osteoporose realçou que quase 40 po cento das mulheres portuguesas com mais de 45 anos, diz ter Osteoporose, o que corresponde a cerca de 985 mil pessoas, ou cerca de 9 por cento da população portuguesa.
O mesmo estudo dá conta ainda, de que um quarto das mulheres com mais de 45 anos assuma que nunca consultou um médico para falar sobre a Osteoporose, apesar da esmagadora maioria (cerca de 92,3%), a considerar uma "doença incapacitante" e 24,6 por cento das mulheres afirmar não estar a fazer tratamento.
RTP1 Adaptado por Isabel Alegria

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