terça-feira, 21 de outubro de 2008

Índole e a Capacidade de se Auto-Sabotar

A vida é um "ping pong": tudo o que fazes, de alguma forma volta para ti.
Pode demorar muitos e muitos anos, mas, tenho a certeza, volta mesmo!
É fácil aperceber-mo-nos de pessoas á nossa volta que têm problemas de índole e, por consequência puxam seus próprios tapetes.
Como dizer a essas pessoas que a deficiência está no carácter que elas desenvolveram? A má notícia é que infelizmente não existe cura. É o típico "pau que nasce torto, morre torto".
Não precisa ir muito longe para perceber o relato acima, em todo o lado há pessoas que chutam as oportunidades para lado, por problemas de índole ou carácter.
No trabalho e nos círculos sociais ocorre o mesmo.
A deformação no carácter de algumas pessoas DESVIRTUA O OBJECTIVO DE UM GRUPO, cria animosidade nas relações e estabelece um clima tenso no dia-a-dia.
São pessoas que não aprenderam a lidar com limites, desconhecem a noção do respeito e convivência, não se afinam nas relações interpessoais, exageram nas brincadeiras e vivem num mundo de desconfiança e falsidade.
Há uma série de factores que contribui para o carácter de cada um: a conduta dos pais, os bons exemplos, o ambiente de suas casas, as companhias, a maneira equilibrada em lidar com situações delicadas, o espírito empreendedor para fazer as coisas acontecerem, e principalmente a Honestidade.
A maneira como lidamos com as nossas experiências quotidianas, alegrias, decepções, problemas e resoluções, formam um licor que poderá ser o melhor dos néctares ou o pior dos vinagres.
Para muitos é difícil descobrir qual é o sabor real.
Boa índole não se ensina infelizmente...
Trata-se de uma tendência do ser humano de se auto-desenvolver, principalmente sem a imposição de terceiros.
Existe um ditado árabe que diz: "quer conhecer a índole de um homem, observe como ele reage nos momentos em que está com raiva".
Pois eu convivo com pessoas assim no meu local de trabalho...
Os acontecimentos na minha vida nos últimos meses, ensinaram-me a ver as coisas de outra forma e a saber distinguir "o trigo do joio", espero poder ainda vir a contribuir para que essas pessoas de má índole que comigo conviveram largos anos, tenham tempo de se redimir...
Para todas elas o meu abraço amigo e verdadeiro.

2 comentários:

  1. Bom dia Isabel.Cheguei aqui ao seu blog através do seu muito bem elaborado comentário feito no blog da Cinda.
    Desejo, antes de mais, pedi-lhe desculpa pela interrupção que fiz à vossa conversa (Isabel e Cinda)numa tarde que pretendiam ser serena e reconfortante para as duas e se tornou stressante e infrutífera relativamente ao que se tinham proposto.
    De facto, a minha intromissão e preocupação quanto ao comportamento da tal dita pessoa dita portadora de uma leucemia linfática crónica tinha toda a razão de ser (infelizmente para nós).Foi com muita investigação, muitos nervos e muita firmeza que consegui desmascarar a pseudo-doente oncológica que tantos danos morais e materiais nos causou. Fica aqui a promessa solene de levar este caso até às últimas consequência no sentido de evitar que outras pessoas que, como eu a Cinda e outras, se entregaram de coração para ajudarem, "caiam" no "conto do vigário" dessa pessoa sem escrúpulos, sem respeito pelo sofrimento das pessoas verdadeiramente doentes que, essas sim, merecem todo o nosso apoio, em resumo, sem respeito pela VIDA HUMANA, na verdadeira acepção da palavra.
    Desejo-lhe tudo de bom e,mais uma vez, aceite o meu pedido de desculpas.
    Maria José

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  2. Eu cheguei ao seu blog já nem sei como, mas o original foi o É só mais um bocadinho.

    Li o seu post e lembrei-me que talvez lhe pudesse dar uma visão diferente sobre as pessoas de "má" índole.

    Espero conseguir explicar-me clara e rapidamente.

    Imagine que tem uma ferida. Cada vez que sai à rua as pessoas de "má"índole carregam nela com força, o que a magoa profundamente. Mas, além de a magoar tb a faz ter consciência da existência da ferida. Quanto mais carregam, maior vai sendo a sua consciência daquela ferida. E, assim, vai, mesmo que devagar, tentar curá-la. Aos poucos, os tais "maus" carregam, mas já lhe vai doendo menos, porque a tem tratado. E chegará um dia em que, por muito que carreguem, já não lhe dói, PORQUE TRATOU DA FERIDA.
    Teria tido consciência e tratado dessa ferida se os de "má" índole não tivessem carregado nela?

    Pensando que a estavam a magoar, eles ajudaram-na!

    Então, agradeça-lhes...

    Um beijinho

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